segunda-feira, 30 de junho de 2008
domingo, 29 de junho de 2008
Saudades
Saudades! Sim...talvez...e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até a morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?...Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como o pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem me dera que fosse sempre assim
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca
Saudades! Sim...talvez...e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até a morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?...Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como o pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem me dera que fosse sempre assim
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca
Assinar:
Postagens (Atom)