quinta-feira, 31 de maio de 2012
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Minha busca / Jucineide
Não quero procurarPor teus olhosPor tuas palavrasEmbora eu tenha esperadoComo Adônis desejandoAs primaverasOu como CristãoQue sonha com eternidade.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Non, Je Ne Regrette Rien / Cássia Eller
Non, Je Ne Regrette Rien
Non, rien de rien
Non, je ne regrette de rien,
Ni le bien qu'on m'a fait, ni le mal, tout ça m'est bien égal.
Non, rien de rien
Non, je ne regrette de rien,
c'est payé, balayé, oublié, - je me fous du passé.
Avec mes souvenirs, j'ai allumé le feu,
mes chagrins mes plaisirs, je n'ai plus besoin d'eux.
Balayés mes amours, avec leurs trémolos,
balayés pour toujours je repars à zéro
Non, rien de rien
Non, je ne regrette de rien,
ni le bien qu'on m'a fait, ni le mal, tout ça
m'est bien égal.
Non, rien de rien
Non, je ne regrette de rien,
car ma vie, car mes joies,
aujourd'hui ça commence avec toi
domingo, 8 de janeiro de 2012
Cântico dos cânticos / Manuel Bandeira
– Quem me busca a esta hora tardia?
– Alguém que trenas de desejo.
– Sou teu vale, zéfiro, e aguardo
Teu hálito... A noite é tão fria!
– Meu hálito não, meu bafejo,
Meu calor, meu túrgido dardo.
– Quando por mais assegurada
Contra os golpes de Amor me tinha,
Eis que irrompes por mim deiscente...
– Cântico! Púrpura! Alvorada!
– Eis que me entras profundamente
Como um deus em sua morada!
– Como a espada em sua bainha.
– Alguém que trenas de desejo.
– Sou teu vale, zéfiro, e aguardo
Teu hálito... A noite é tão fria!
– Meu hálito não, meu bafejo,
Meu calor, meu túrgido dardo.
– Quando por mais assegurada
Contra os golpes de Amor me tinha,
Eis que irrompes por mim deiscente...
– Cântico! Púrpura! Alvorada!
– Eis que me entras profundamente
Como um deus em sua morada!
– Como a espada em sua bainha.
( Manuel Bandeira )
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