quinta-feira, 31 de maio de 2012

"Nem sempre o Silêncio é dos falsos. É também dos que sonham... é dos que amam... é dos que sofrem... é dos que se trancam no próprio universo... é dos que estão diante da morte de um querido... é dos que têm ânsia... é dos conformados... é dos fracos... é dos religiosos... é dos corajosos... é dos sábios... é dos tímidos... é de todos que os necessitam. Apenas o contexto pode traduzir o significante silêncio. Concordo que os falsos são silenciosos, mas o silêncio não é propriedade deles." (Jucineide)

sábado, 21 de janeiro de 2012

Quais palavras e sentimentos
dormem em teu silêncio?
Em que pensamentos
tu me permites estar?

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Minha busca / Jucineide

Não quero procurar
Por teus olhos
Por tuas palavras
Embora eu tenha esperado
Como Adônis desejando
As primaveras
Ou como Cristão
Que sonha com eternidade.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Non, Je Ne Regrette Rien / Cássia Eller




Non, Je Ne Regrette Rien
  

Non, rien de rien 
Non, je ne regrette de rien, 
Ni le bien qu'on m'a fait, ni le mal, tout ça m'est bien égal.

Non, rien de rien 
Non, je ne regrette de rien, 
c'est payé, balayé, oublié, - je me fous du passé.

Avec mes souvenirs, j'ai allumé le feu,
mes chagrins mes plaisirs, je n'ai plus besoin d'eux. 
Balayés mes amours, avec leurs trémolos,
balayés pour toujours je repars à zéro

  Non, rien de rien
 Non, je ne regrette de rien,
ni le bien qu'on m'a fait, ni le mal, tout ça
 m'est bien égal.

  Non, rien de rien 
Non, je ne regrette de rien,
car ma vie, car mes joies,
aujourd'hui ça commence avec toi





domingo, 8 de janeiro de 2012

Cântico dos cânticos / Manuel Bandeira

– Quem me busca a esta hora tardia?
– Alguém que trenas de desejo.
– Sou teu vale, zéfiro, e aguardo
Teu hálito... A noite é tão fria!
– Meu hálito não, meu bafejo,
Meu calor, meu túrgido dardo.

– Quando por mais assegurada
Contra os golpes de Amor me tinha,
Eis que irrompes por mim deiscente...
– Cântico! Púrpura! Alvorada!
– Eis que me entras profundamente
Como um deus em sua morada!
– Como a espada em sua bainha.

( Manuel Bandeira )